Mesmo entendendo a chupeta como um aparelho de sucção, que também poderá prevenir a sucção do dedo, é melhor que apresente as características mais anatômicas e funcionais possíveis para não provocar danos maiores na eventualidade de se formar um hábito. A chupeta deve ter o bico compatível com o tamanho da boca e com a idade do bebê. Além disso, é importante que a direção do longo eixo do bico esteja em uma posição inclinada para cima em relação ao apoio labial. Para os recém-nascidos, pode ser de látex ou de silicone, e para os bebês de baixo peso ou prematuros, o tamanho do bico deve ser adequado para não provocar um posicionamento incorreto com uma posteriorização da língua.
O disco ou apoio labial deve ser plástico firme e maior do que a boca do bebê para prevenir que a chupeta seja colocada inteira dentro da boca e para proporcionar uma vedação para que o bebê não coloque os lábios em cima do apoio. Deve ser recortado como um grão de feijão para evitar uma conseqüente deformação na região anterior da arcada dentária e na base do nariz.
A chupeta adequada deve apresentar no mínimo dois furos de ventilação opostos com diâmetro de 5 mm e a distância do bico de 5 a 6 mm para favorecer a circulação do ar no rosto do bebê e prevenir irritações na pele causadas pelo acúmulo de saliva. Não precisa, obrigatoriamente, ter argola, podendo possuir apenas uma saliência para que a mãe possa puxar para estimular os exercícios de sucção ou para retirá-la da boca do bebê. Jamais deve ser amarrada ou pendurada no pescoço do bebê com fita, corrente ou fralda, pois além de haver o risco de estrangulamento, pendurá-la e deixá-la acessível, favorecerá a instalação do hábito.
Guia Completo de Saúde Bucal
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